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(Padre António Vieira)


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Para refletir...

FRACASSO ESCOLAR
         Sabemos enquanto educadores que a educação se dá dentro de um contexto social, ao qual estamos inseridos. A escola não é uma instituição isolada e nem a única responsável pela aprendizagem dos seus alunos. Ela conta com a família, com o meio em que o sujeito está inserido, tipo de sociedade e cultura. Portanto, ela não deve tratar seu aluno como uma folha em branco, que será preenchida a partir daquele momento de inclusão escolar.
            O fracasso escolar é uma realidade que está presente no cotidiano das escolas. Diante dessa verdade, é relevante que o professor reflita sobre a sua própria prática. A aprendizagem é um processo de construção, que deve partir dos conhecimentos prévios do aluno e da interação com o seu meio. Sendo assim, o professor deve ter o cuidado de utilizar uma metodologia que vá de encontro com a realidade de seus alunos, pois dependendo do meio que a escola estivar inserida, os alunos terão necessidades de aprendizagens diferentes.
            Diante de tal contexto, é preciso rever a metodologia, a avaliação, a dosagem de informação transmitida às crianças, a estruturação das turmas e etc. São vários os fatores que contribuem para o fracasso escolar. Quando uma criança apresenta dificuldade para aprender, é necessário que haja uma investigação do por que ela apresenta tal dificuldade? Como é sua interação com os colegas? Qual é sua trajetória familiar? O que contribui para que a criança não tenha interesse por determinado assunto, ou, pelas aulas no geral? Será que as aulas do professor estão sendo atrativas? Será que elas trazem o aluno para perto daquilo que o professor quer ensinar?
            Essas indagações são muito importantes que o professor faça, antes de excluir um aluno, ou encaminhá-lo para uma escola de ensino especial, já que na maioria das vezes a criança apresenta uma dificuldade e não uma anormalidade. E uma dificuldade pode ser corrigida pelo próprio professor, com a metodologia certa, contando com recursos e apoio pedagógico, pois sozinho ele não vai conseguir desempenhar seu trabalho. É preciso que haja uma interação da escola, professor e aluno, para que juntos trabalhem, e, sendo assim, possam sanar ou diminuir esse déficit na educação.
            Durante a minha experiência no estágio da educação infantil, tinha um menino que eu não conseguia fazer com que ele ficasse quieto, era muito agitado! Ele só se interessava pelas dinâmicas que movimentassem o corpo, as outras atividades ele não acompanhava. Se tinha que pintar um desenho ele começava e não terminava, nos recortes ele cortava as figuras pelo meio, não tinha concentração, estava sempre apurado para tudo, toda hora ia no banheiro lavar as mãos, simplesmente ele não conseguia acompanhar a aula. Então o jeito era ou pedir para ele ajudar de alguma forma nas atividades, ou, a monitora ficava sempre reparando e entretendo ele para que eu pudesse desenvolver o meu trabalho. O que eu consegui descobrir sobre ele durante a semana em que estagiei é que ele e o irmão mais velho são adotados.
            Para minha surpresa nessa mesma turma tem outro menino que tem o diagnóstico de hiperativo. Quando comecei meu estágio eu tinha a preocupação com este menino, mas ele era bem mais tranqüilo que o outro que citei acima e também acompanha melhor as atividades. Já o outro acredito que precisaria fazer uma investigação para saber o porquê de tanta falta de atenção e da agitação, pois nesse ritmo ele não acompanha e não consegue aprender. 

ACADÊMICA: Elisângela Soares Pereira
CURSO: Pedagogia VIII semestre 
Universidade Federal do Pampa  

3 comentários:

Patricia Padial Kley disse...

Oi Elis... muito lindo teu blog.
Já estou te seguindo ok... Dê uma passadinha no meu também.
beijinhosss

Elisângela Soares Pereira disse...

Vou sim amiga, pode me esperar. Bjs

Elisângela Soares Pereira disse...

Que bom que gostasses, me deu um trabalho! Ainda está em construção, mas aos pouquinhos irá melhorando. Bjs